"mellow girly noice, electronic love-pop, casual indie rock'n'beat, surf glitter glam". Sras e Srs assim cantam e encantam as Giana Factory!
Dissecando palavra a palavra não será assim tão complicado entrar no seu mundo, muito embora seja para já um mundo pequenino, e muito recente, composto por apenas um EP, Bloody Game (lançado neste mesmo mês de Outubro).
As Giana Factory são Lisbet Fritze na guitarra, Sofie Johanne no baixo, David Ciccia na bateria e Louise Foo na voz, irmã de Sharin Foo dos Raveonettes. Mas não se enganem porque o som nada tem de semelhante. O single de estreia, Bloody Game, é exemplo disso mesmo..
L'Enfant terrible é um termo francês para designar uma criança que é muito inocente ao ponto de dizer coisas embaraçosas aos adultos, em especial aos pais.
O Websters Dictionary também define um L'Enfant terrible como uma pessoa que geralmente tem sucesso e que é fortemente não ortodoxo, inovador ou de vanguarda. ... bem, devem ter partido desta última a criação da banda que apresento hoje, ou então não...
Enfant Terrible são também este trio francês, doi rapazes e uma menina que se juntaram em 2008 e se divertem com gameboys Nintendo programados, guitarras e baterias que se fundem num electro dance com algum indie rock sound a mistura e um toque de synthpop.
Thomas Fourny/guitar, keys, vocals, nintendo Clo Floret/vocals, keys Cyril Debarge/drums, 8bit music
Com este nome, a menina Charlotte herda uma curiosidade inerente á condição de ser filha do cantor e poeta francês Serge Gainsbourg e da actriz Jane Birkin.
E a curiosidade de a ouvir partiu obviamente desse facto. Para além de já ter uma carreira como actriz e um álbum gravado, encontra-se neste momento em estúdio com Beck que produz o seu novo trabalho com o seu própio nome, pudera...
"IRM" é o primeiro single e é possível efectuar o download grátis no site na mesma.Enquanto não sai o álbum e o vídeo, imaginemos o cenário possível ao som de "IRM", por enquanto com o pano preto em cena.
EU, recomendo, e em relação á Charlotte, não seria preciso o Gainsbourg para a aplaudir.
Nem sempre o garage rock pysch, gótico e afins tem o seu ar dark, obscuro e sombrio, que geralmente não aprecio, conheci as Ipso Facto hoje, que apesar do carácter monocromático das meninas, tanto em termos de som como de aparência me encantaram.
A música enquadra-se nos termos que referi acima mas eu vejo-as a tornarem-na numa melodia hipnótica, presente num imaginado ambiente requintado com fumo de cigarro a pairar no ar, filmes a preto e branco na tela e estiletes elegantes a deambular num belo saloon.
É assim que as vejo, estas "ladies" londrinas que deixaram um rasto de requinte e charme na sua breve passagem pelo mundo da música juntas:
Rosalie Cunningham (vocais, guitarra), Victoria Smith (bateria) e Samantha Valentine (baixo)
A banda islandesa Múm (pronuncia-se “miooyyuujm”, se é que ajuda em alguma coisa) constituída por eles e elas também, está de volta com seu quinto álbum, “Sing Along The Songs You Don’t Know”.
Este álbum, saído em Agosto demarca-se pela permanente presença de muitos instrumentos, desde os mais analógicos até aos mais digitais.A acompanhar a riqueza instrumental a atmosfera é acústica e delicada, mas marcadamente experimental.
Os problemas políticos da Islândia serviram de inspiração para compor as letras do novo reportório chegando até a participar em protestos em público.
Apresento o single, "Sing Along", onde as vozes masculina e femininas seguem o mesmo trilho,de forma harmoniosa:
Actualmente, tattoos ou tatuagens, são termos vulgares que passeiam os corpos de mais de metade da população, pelo menos nos países "modernos" e desenvolvidos, mas foi nos não referidos, que as tatuagens apareceram, e quem o documentou?
Em 1769, o navegador e explorador inglês James Cook e a sua tripulação desembarcaram no Taiti, nas Ilhas Polinésias e viram estupefactos, que os habitantes da região usavam, no lugar das roupas, o corpo coberto de desenhos feitos da própria pele, os nativos injectavam tinta preta dentro da pele que ficavam marcadas para sempre e eles tinham isso como um motivo de grande orgulho.
Ele utilizou a palavra "Tattoo" que ficou consagrado mundialmente desde então. Tatu, no idioma do Taiti, significa "desenho no corpo". Daí surgiu a palavra em português: Tatuagem.
Esta breve história serve para elucidar as relíquias históricas de senhoras que se tatuavam já antes do aparecimento da fotografia a cores, da mini-saia e do ipod...
"My girls" é o primeiro single do aclamado e suposto "álbum do ano" do presente ano, o "Merriweather Post Pavilion" e saiu em Março de 2009 assinado pela Domino Records.Os meninos do neo-psicadélico ou como lhes queiram chamar, tornaram-na obrigatória na tornee que decorre e até lhe chamam "House"....
ELA:
Ela pegou na "My girls" e fez a mudança de sexo, a cover chama-se " My boys" e foi a menina Victoria Bergsman, do projecto, Taken by trees, a responsável pela alteração.Já na onda folk dos países nórdicos, a melódica "My boys" foi abençoada pelos mentores da original.
VOICEsVOICEs é a dupla de los Angeles composta por Nico Turner e Farris Jenean, ambas bateristas, que recriam um ambiente experimental mergulhando as máquinas que utilizam numa mistura de sons imprevisível mas autêntica.
o que se diz sobre elas:
"A sort of existential realization can occur when these two lovely girls envelope you in their rapturous style of melodic, and at times, rough soundscapes."
Loops escorregadios e um sussurrar etéreo ficam bem. O EP sairá no próximo ano pela mão de Prefuse 73.
Este é daqueles álbuns que vou buscar á prateleira algumas vezes, mesmo com algum tempo de ausência e gradualmente gosto mais de o ouvir, hoje foi mais um desses dias.Sophie Michalitsianos que assina como Sol Seppy é uma cantora/instrumentista um pouco desconhecida, para contextualizar o seu ambiente sonoro, participou em projectos de The Whitlams e Sparklhorse. Porém em 2006 aliou o seu talento como vocalista, compositora e produtora, e estreou-se com este disco "The Bells of 1 2".Alternando entre momentos melancólicos, não exagerados,"The Bells of 1 2" oferece um sólido conjunto de sonoridades ténues mas determinantes, onde pianos, guitarras e violoncelos se unem a um presença electrónica, que culmina numa dimensão electroacústica que casa na perfeição com a voz fresca e delicada de Sol Seppy.Para além disto, em cada pedaço do disco, em faixas relevantes tais como "Come running", "Wonderland" e "slo fuzz", a cantautora testa registos diversificados e o resultado é bastante satisfatório,a mim agrada-me sobremaneira.Um pedaço da minha discotheque de hoje:Minimalista, intimista e singular:
Para os que se perderam durante o Verão com a pop psicadélica de Best Coast, o mais recente projecto de Bethany Consentino com Bobb Bruno, gostarão de saber que já é possível reservar aqui a cassete Make You Mine.
O grupo tinha já disponibilizado a cassete Where the Boys Are, mas apenas em edição limitada a 200 exemplares.
Agora a história é outra e sente-se que Bethany está para lá de entusiasmada.
Este é Sun Was High (So Was I), o primeiro tema gravado enquanto Best Coast e que dá um certo nervoso miudinho a Bethany, uma vez que a própria admite que não sabia a mínima ideia do que estava a fazer quando o gravou.
Ainda assim arriscou lançar a demo para que todos pudéssemos "experienciar a estranheza com ela".
Oficialmente o projecto Zero 7 é assinado por dois homens, Henry Binns e Sam Hardaker, mas de forma permanente contribuem para o mesmo vozes femininas tais como Sophie Barker , Eska Mtungwazi, Martha Tilston, só para citar alguns nomes.
Aliás, os maiores êxitos de Zero 7 previam uma formação feminina, mas adiante...
Entre o acid jazz, trip hop e soul, as canções pop dos Zero 7 contam mais uma vez com mulheres no "recém-nascido"Yeah Ghost, o quarto trabalho dos ingleses.
O single "Everything Up", surpreendeu-me, a linha de trabalho tornou-se mais vigorosa, mais power!
Uma boa proposta para as noites de Outono...que teimam em não chegar... oh yeah!
E uma boa recordação (até para marcar bem a diferença do antes e do agora):