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Passemos então à Pagina 3...

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E que se encontra nesta página desde o dia 17 de Novembro de 1969? Exacto, uma deliciosa
cheesecake. Começava assim uma das mais famosas séries de pin-ups que terras de Sua Magestade Isabel II viria a conhecer. Rupert Murdoch entra assim no mundo da imprensa britância logo após comprar o jornal The Sun.
Nesse página figura então a sueca Ulla Lindstrom, que nesse mesmo mês havia estado em destaque no 3º número da revista Penthouse. Uma foto simples, sorridente e ainda sem nudez, apesar da sugestividade da camisa entreaberta.

ulla lindstrom

Um ano volvido, e para celebrar a ocasião, o editor Larry Lamb aposta em Stephanie Rahn usando o seu "fato de aniversário".


A evolução em relação ao que até então havia sido o padrão nesta página: a nudez.
Parece que este pequeno extra ainda deu para que se vivessem momentos tensos entre Lamb e Murdoch. Parece que este só soube do facto após a revistas estar nas bancas e não gostou da ousadia. Apesar disso, e face aos lucros averbados, não terá tido muito de que se queixar. Desde então, esta página tem rendido muitos milhões à empresa dententora do jornal. O exemplo foi seguido por diversos tablóides britânicos desde então, e proliferam assim modelos em topless nos jornais.

Até meados dos anos 1990, as fotos eram acompanhadas por pequenos textos, sobre as vidas e interesses das modelos, caracterizados pelos seus trocadilhos e duplo-sentidos. Considerados como sexistas, estes comentários foram então removidos e substituidos simplesmente pela identificação da modelo.
Em 1999, o The Sun criou um site na internet dedicado a esta sua secção.

Desde início desta Página 3, o jornal The Daily Star tem oferecido feroz concorrência ao The Sun, e desde então proliferam os tablóides com a sua secção dedicada à uma modelo.


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Petty Girl

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"When you touch the wrist of a Petty Girl, you almost expect to feel a pulse."

A frase foi dita por um crítico de arte à cerca da mais célebre criação de George Petty. A Petty Gril foi um icon americano que fez furor entre as décadas de 30 e 50 do século passado. As modelos iniciais para a Petty Girl foram, primeiramente, a sua esposa e, posteriormente a sua filha.
A estreia da Petty Girl no mundo das revista ocorreu em 1933, no número inaugural da revista Esquire. Intitulava-se "Darling, what -- kachoo -- difference does age -- make anyway?"

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Tal como muitas outras pin-ups, esta era o resultado da combinação das melhores características de diversas modelos. Eram "saudáveis como o leite e sensuais como o champanhe".
Apartir daí começou a apareceu em tudo o que era calendários, revistas, anúncios, etc, como pode ser demonstrado pelo calendario, de 1956 da Ridge Tool Company, onde a Petty Girl surge sorridentemente recostada sobre um torno de serralheiro.

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Olivia de Berardinis

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Olivia de Berardinis sempre se habituou a ter lápis e papéis nas mãos. E a desenhar mulheres. Inicialmente a mãe, no seu quotidiano e acedendo aos diversos pedidos da filha única. Em 1967 entrou na School of Visual Arts em Nova Iorque. Nos anos seguintes teve os mais diversos empregos para se poder sustentar e continuar a pintar.
No entanto, a pressão das contas fez com que se virasse para o que sempre havia desenhado desde pequena. Mulheres. Rapidamente teve sucesso. Dos calendários às revistas eróticas foi um passo, publicando hoje em dia com regularidade na Palyboy.
Pelo meio, criou, juntamente com o marido uma pequena publicação para escoar o seu trabalho, e de onde sairam ilustrações desde em calendários a cartões de visitas.

de berardinis,cheesecake


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Damas em apuros

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Tudo o que é homem já imaginou a situação, com alguém imaginário ou visiando uma moça específica. A menina atarefada e carregada de tralhas, atrapalha-se, enrola-se e a roupa começa a desvendar pele. Mais ou menos pele, mas começa a descobri-la.

Art Frahm, ilustrador de Chicago, ficou famoso por isso mesmo. A típica cena consistia numa mulher carregada de compras cujas cuecas por obra e graça do senhor caem em público, levando-a a atrapalhar-se e a deixar cair as compras. Marcou os cartazes dos anos 1950. Explícito o trabalho No time to go, de 1954.

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O seu estilo ficou conhecido por "campy pin-up girls", devido ao exagero das situações e cenários por vezes pouco reais. Personagens bastante comuns nestas obras são um pequeno cachorrinho com propensão para envolver as pernas da dona com a trela, e um homem babando-se perante o cenário sortudo que se lhe depara.

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Tanto usou e abusou do lugar-comum que as suas pin-ups ficaram conhecidas por "ladies in distress"


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Bearskin/Bare skin

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Um clássico da arte pin-up por Raphael Kirchner, a mulher sobre um tapete em forma de urso. Sugestivo e sensual, no contraste entre a pele despida da modelo e o pelô suave do animal, a evocar uma sensação táctil. A subjugação de um símbolo macho - o urso, poderoso e perigoso.

cheesecake


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Kirchner

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Raphael Kirchner. Talvez tenha sido este o "avô" da arte de criar pin-ups para revistas cujos trabalhos começaram a surgir publicados na revista parisiense La Vie Parisienne.
Kirchner, nascido em 1876 em Viena, começou por fazer retratos para Novos Ricos e pessoas "da moda" (chamam-lhes agora as "socialités", ou coisa que o valha, certo?), até que se mudou para Paris em 1900, onde começou a trabalhar para a La Vie Parisienne. Os seus trabalhos caracterizavam-se por imagens de mulheres nuas ou vestidas de forma provocativa, sempre com uma pitada de humor. A maioria destas imagens retratavam as mais excitantes e glamourosas cenas da vida nocturna parisiense. Em baixo "Les Joueuses".

Photobucket

Com o debelar da 1ª Guerra Mundial, Kirchner mudou-se para os Estados Unidos onde permaneceu até ao final da sua vida, em 1917, continuando a desenhar mulheres, embora com num estilo diferente. Estas são agora mais directas e apelativas para o militar entrincheirado, não uma efémera beldade da vida citadina. As suas mulheres eram inclusive as mais presentes na trincheiras da guerra.

WWI - Kirchner

Num jornal de trincheira, o Kemmel Times, escrevia-se, a 3 de Julho de 1916 por Gilbert Frankau, um poema de lamento (The Nuts of the Old Brigade) pela perda de uma companhia:

"Oh where is is Bob of the big moustache?
An alien adjutant shoots
For the Major-man that I used to know
With his Kirchner ladies all in a row
And his seventeen pairs of boots"


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Gibson Girl

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Embora sempre tenham sido usadas para ilustrar histórias, não se sabe exactamente quando é que as ilustrações de belas e atraentes moças se tornaram independentes dessas mesmas histórias. O certo é que passaram para o imaginário popular e aí ficaram definitivamente impressas.

Talvez uma das primeiras contribuições tenha partido da criação do ilustrador norte-americano Charles Dana Gibson, a Gibson Girl. Embora não seja vista exactamente como uma pin-up, lançou as bases para o género. Há quem argumente que tenha sido a 1ª idealização do ideal de beleza nacional americana. Era geralmente uma mulher provocante (para os padrões do final do séc XIX - início do séc XX), usando um fato-de-banho ou uma túnica, numa atitude relaxada ou desenvolvendo algum tipo de actividade física, e com elevado sentido de estilo. Por vezes era acompanhada de um jovem homem, igualmente bem-parecido.

Várias terão sido as mulheres que pousaram para Gibson, incluindo a sua mulher Irene Langhorne, que se especula ter sido a inspiração para o modelo orginal e cuja imagem deixo.

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Com o rebentar da 1ª Guerra Mundial verificou-se uma alteração nos padrões de moda, em direcção a um visual e atitude mais prático e compatível com o trabalho necessário em tempos de guerra, apresentando vestimentas mais masculinas.



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MATURE

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Erwin Olaf é um fotógrafo Holandês cujo trabalho se caracteriza por uma mistura de fotojornalismo com fotografia de estúdio. Foi com a série Chessmen que em 1988 ganhou o prémio Young European Photographer e se tornou internacionalmente reconhecido.
Já colaborou com marcas tão conceituadas como a Lavazza, a Nokia e a Microsoft, empresas que se identificam com o seu estilo humorístico e sedutor.

Agora com 50 anos, preocupa-o a "ideia de estar a envelhecer e deu consigo a reflectir sobre o verdadeiro significado da maturidade". Daqui até idealizar uma irreverente exposição fotográfica foi um passinho e assim nasceu a série MATURE.

"Inspirado no trabalho do peruano Alberto Vargas, famoso pintor de pin-ups do século XX, o trabalho partiu de um conceito bizarro: Erwin imaginou que estava numa sessão fotográfica com uma jovem pin-up e que a certa altura lhe pedia para ficar na mesma pose enquanto saía para comprar cigarros. O regresso acontecia 40 anos depois."

MATURE mostra-nos 10 fotografias de 10 mulheres comuns em 10 poses diferentes inspiradas em 10 modelos de topo. Todas as fotografadas têm mais de 60 anos.



Sugiro uma visita ao site de Erwin Olaf.
Desde séries com miúdos com Trissomia 21, a sessões fotográficas de moda, passando pelo Carnaval,
pela imagética dos anos 70 e até Lady Di em versão Royal Blood, tudo é tema potencial para Erwin Olaf.
Vale a pena a espreitadela.

In Sábado.


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Better than a cheesecake

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É nos dito que são:
  1. A picture, especially of a sexually attractive person, that is displayed on a wall.
  2. A person considered a suitable model for such picture.
Parece ainda que foram feitas para serem afixadas em paredes. Prefiro, no entanto, uma versão mais gastronómica: "A cake made of sweetened cottage cheese or cream cheese, eggs, milk, sugar, and flavorings."
Sim, fala-se aqui daquelas senhoritas que vão surgindo chapadas em calendários e revistas, anúncios e posters, o diabo a sete: pin-ups. Ou na versão comestível as "cheesecake".

Tudo terá começado quando Jules Chéret, francês de Paris, se apercebeu das vantagens da imagem feminina na promoção de tudo e mais alguma coisa, desde cigarros a cabarets, passando por produtos farmacêuticos e candeeiros a óleo (!!).
A arte e a técnica de Chéret foi ganhando fama e seguidores, e os posters produzidos neste género passaram a ser alvo de regulamentação governamental, na França da década de 1880, e em 1894 foram base para a fundação de uma escola de arte.

Por agora, chega de conversa! Voltaremos às origens mais tarde mas para os mais apressados procurem em Cheesecake and the Origin Of the Pin-Up.
Uma cheesecake de vez em quando não faz mal a ninguém. Fica então, a primeira criação de relevo de Jules Chéret, feita para famosa casa de espectáculos musicais Moulin Rouge.



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