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Não é bem como dança mas como canta/sente.


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Japão tem recorde de mulheres na nova Câmara dos Deputados

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A nova Câmara dos Deputados japonesa, resultado das eleições legislativas de domingo, tem o número recorde de 54 mulheres entre os 480 eleitos, mas o Japão continua sendo um dos países com menor representação parlamentar feminina.

A Câmara dos Deputados anterior tinha 43 mulheres, o que também constituiu um recorde. As mulheres representam 11,25% dos deputados da nova Câmara, contra 8,96% na anterior.

No sul do Japão, uma jovem candidata de 28 anos, Eriko Fukuda, à frente de um movimento que protesta contra um escândalo de transfusões sanguíneas contaminadas com o vírus da hepatite, bateu o ex-ministro da Defesa Fumio Kyuma, de 68 anos.

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Eriko Fukuda a festejar a vitória

Em tom de curiosidade, a média mundial é de 18,5%. O recorde pertence a Ruanda, com 56,3% de deputadas!

BOA!

notícia daqui


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Grupos de dois

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Nascem sob o signo do electropop e acrescentam sempre mais um rendilhado na descrição, logo todos bebem da mesma fonte...
O surgimento de punhados de duetos levou-me a uma breve caracterização do movimento a que pertence este grupo de gente que tenta reinventar a canção popular mas que, e a meu ver ( é claro), resulta numa disfunção melódica que me interroga sobre a direcção da qualidade deste pop do novo milénio…

Como traço comum possuem um look bastante colorido, fresco e bem pop art, não têm mais do que 25 anos, eles nas teclas, elas dançam, cantam e pulam ou vice-versa. Há, andam todos com agendas preenchidíssimas!

São aclamados de grupo sensação do ano após o lançamento do primeiro single (quero ver o que os aclamam escrevem sobre eles daqui a um, dois anos no máximo...).

Não me preocupa a direcção nem a facilidade de expressão recorrente e essa é obviamente legítima, o que me parece caricato é mesmo a ascensão veloz do nascimento de molhos de grupos de dois em produção em série que são bombardeados diariamente e que, são sempre distinguidos como únicos, inovadores e melhores do ano!!!

Vejamos as diferenças??

New Look

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HeartsRevolution

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YACHT


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Glass Candy


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Vídeo do dia

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Boa semana!




via Pitchfork TV


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conselho de fim-de-semana

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Damas em apuros

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Tudo o que é homem já imaginou a situação, com alguém imaginário ou visiando uma moça específica. A menina atarefada e carregada de tralhas, atrapalha-se, enrola-se e a roupa começa a desvendar pele. Mais ou menos pele, mas começa a descobri-la.

Art Frahm, ilustrador de Chicago, ficou famoso por isso mesmo. A típica cena consistia numa mulher carregada de compras cujas cuecas por obra e graça do senhor caem em público, levando-a a atrapalhar-se e a deixar cair as compras. Marcou os cartazes dos anos 1950. Explícito o trabalho No time to go, de 1954.

cheesecake,art fraham

O seu estilo ficou conhecido por "campy pin-up girls", devido ao exagero das situações e cenários por vezes pouco reais. Personagens bastante comuns nestas obras são um pequeno cachorrinho com propensão para envolver as pernas da dona com a trela, e um homem babando-se perante o cenário sortudo que se lhe depara.

cheesecake,art fraham

Tanto usou e abusou do lugar-comum que as suas pin-ups ficaram conhecidas por "ladies in distress"


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Mulheres aos quadradinhos

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Angeli
, ilustrador famoso do nosso país irmão é conhecido pelo facto de desenhar personagens ladeadas de humor anárquico e urbano
caricato.

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De sua autoria a clássica revista Chiclete com banana era definida como, (atenção):Anarquia pura, visceral, negra, raivosa, divertida, pornográfica, violenta, política,anti-moderna,anti-pós-moderna,vanguarda da antivanguarda,suja,mal-educada,plebeia, anti-classe, anti-burguesa, anti-pequeno-burguesa.

A revista foi publicada em 24 edições regulares, 20 especiais entre 1985 e 1995.

De entre os seus vários personagens destaco a criação da terrível Doutora MARA TARA!

Drª. Mara, era uma cientista louca que defendia a tese de que as bactérias se reproduzem sexualmente. Em consequência de suas intensas pesquisas, a casta e reprimida sexualmente Drª. Mara contraiu o vírus Ninfus maniacus que causava estranhas mutações no corpo da doutora tirando-lhe a consciência, dando-lhe formas volumosas, e tornando-a uma terrível devoradora de homens!!! A primeira aparição foi no número 7 de “Chiclete com Banana”. Chegou mesmo a existir uma versão cinematográfica de Mara Tara...

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Ficou-se por apenas três números mas vale a pena procurar e ler!



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Split High Places / Soft Circle

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Não conhecia High Places até ao ano passado quando deram um saltinho a Portugal. Na altura não tive hipótese de os ver ao vivo, mas só pelos álbuns, 0307_0907 (Thrill Jockey, 2008) e High Places (Thrill Jockey, 2008) foi amor à primeira vista.

A descoberta maravilha do dia foi o lançamento do Split High Places/Soft Circle.
O mesmo teve uma tiragem de 1000 exemplares e está disponível, apenas em vinyl, na Post Present Medium para compra.

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No site lê-se o seguinte:
"Two buddy bands meet on vinyl. Soft Circle (Hisham Bharoocha, ex Black Dice) plays two songs that are danceable rhythm based experiments, played with hooks and his unique drumming style.
High Places play a 12 minute slow burner that breaks your face. Look at it as three friends making a lovely vinyl for you to hold and look at and listen to. Play it at the club and freak out your friends, or in your room and freak out your parents."

Aqui vos deixo com a contribuição dos High Places para o split, Late Bloomer.



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nós e torrini

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Emilíana Torrini é mais uma menina bonita que nos chega da Islândia.
Se há coisa em que este país nunca irá à bancarrota será em vozes femininas.

Há quem esteja já familiarizado com o seu primeiro álbum que foi editado fora de portas em 1999, Love in the Time of Science (Virgin).
Antes disso, Emilíana Torrini tinha já lançado outros 3 álbuns, mas apenas no seu país. A saber, Spoon (1994), Crouçie D'où (1995) e Merman (1996). Actualmente, nenhum deles está disponível, nem na Islândia, pois Emilíana tem vergonha dos mesmos.
Já em 2000, lançou uma Promo de raridades; em 2005, Fisherman's Woman (Rough Trade); e em 2008, Me and Armini (Rough Trade)
Tem ainda vários singles; colaborações com várias bandas, como os GusGus, os Thievery Corporation ou ainda Kylie Minogue; e participou noutras tantas compilações.
Uma veterana, portanto.

Emilíana Torrini estará em Portugal nos dias 31 de Outubro e 1 de Novembro, respectivamente no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães e no Santiago Alquimista em Lisboa.

Porque me apetece recordar, deixo-vos com a música que talvez tenha feito mais sucesso sem que disso nos tenhámos apercebido! confusos?! ora vejam...



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Screamin'Jay vs Nina

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ELE:

"I put a spell on you" foi escrita em 1956 pelo mítico Screamin’ Jay Hawkins, e foram imensas as covers ao longo dos tempos. O senhor que se apresentava vestido de leopardo com ossos a atravessar o nariz ficou também conhecido pelos cerca de 50 rebentos...

Mas voltando à música,a mesma foi seleccionada como uma das melhores em The Rock and Roll Hall of Fame's 500 Songs that Shaped Rock and Roll e pela revista Rolling Stone entrou em 313 lugar na lista das The 500 Greatest Songs of All Time!

Hawkins referiu que a sua intenção original era criar uma balada blues refinada numa bela canção de amor, porem o seu productor, enquanto a produzia embebedou a malta e segundo o mesmo saiu esta “weird version” e se foi assim, uma vénia ao senhor.




ELA:
Em 1965 foi a vez da diva americana Nina Simone transformar "I put a spell on you" numa “thrilling lovesong”, foi também o título da sua autobiografia de 1992.
A cantora, escritora, pianista e activista dos direitos humanos foi uma das maiores influências no mundo do jazz e muitas foram os artistas que foram beber á sua fonte.






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I might like you better, If we slept together

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Amanda Blank lançou, durante este mês de Agosto, o seu primeiro álbum de originais com a chancela da Downtown Records.
Após o Mix CD Bmore Gutter Music, o EP Blow e colaborações com Spank Rock, M.I.A., Diplo, Santigold e até com Britney Spears, Amanda Blank vê finalmente cá fora o álbum I Love You.

Might Like You Better é o single de estreia.



Curiosidade: O single recupera parte do refrão de Never Say Never dos Romeo Void, que data de 1982!! uma delícia.



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Ensopado de borrego para um belo almoço de domingo

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A receita de um belo ensopado de borrego pode ser vista aqui no site dos portugueses The Soaked Lamb, que precisamente foi definido após longos almoços solarengos de Domingo.

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Desta receita, por sua vez, escorre uma pitada de contrabaixo, um saxofone, um pedal steel guitar, um belíssimo piano e uma quente e inebriante voz feminina, e bem feminina!

Do alto de um gramofone ao fundo da sala, ambiente vintage a preto e branco desenha-se o mundo de The soaked Lamb.

A matriz musical encontra-se entre o blues e o jazz dos anos 30 e 40, respectivamente, ou seja, uma delícia sonora.

Ao vivo, a cores e em tons de blues, a música é tocada num ritmo próprio, peculiar, quente, apaixonante e lento que nos leva de para um cenário de pradaria bem ao estilo musical americano da primeira metade do século XX, foi boa a passagem pelo Salão Brasil este ano.

O sucessor de "Homemade Blues", editado em 2007, deverá sair «em Outubro ou Novembro» e «será um disco menos homemade e com um espectro musical mais alargado»,dizem.

Este, em fase de cozedura, serve-se com pitadas de jazz em dose reforçada, acrescentam.

Eu preparo-me para mais uma vez rumar a um belo saloon e tranquilamente deambular ao som de The Soaked Lamb.

Blues,jazz e bom gosto, em Portugal...

Sentem-se e sirvam-se!



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Ozzy vs Amanda

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Comecemos com bastante força.

Em 1970, os Black Sabbath, liderados pelo carismático e controverso Ozzy Osbourne, gravavam para o seu álbum Paranoid, um dos maiores hinos do heavy-metal, com um trabalho fantástico de bateria por Bill Ward.
Mas mais do que isso, War Pigs é um manifesto anti-guerra.


Em meados da primeira décade do século XXI, o duo Dresden Dolls liderado pela irrevente Amanda Palmer, nas vozes e teclas, e com Brian Viglione, na bateria, apresentam ao vivo uma excelente versão deste tema e que incluiram num dvd ao vivo, no início da carreira. Fica o registo de 2004.



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As Amoras

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O meu país sabe a amoras bravas no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

Sophia de Mello Breyner Andresen


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Bearskin/Bare skin

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Um clássico da arte pin-up por Raphael Kirchner, a mulher sobre um tapete em forma de urso. Sugestivo e sensual, no contraste entre a pele despida da modelo e o pelô suave do animal, a evocar uma sensação táctil. A subjugação de um símbolo macho - o urso, poderoso e perigoso.

cheesecake


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Gang Gang Dance para Take Away, sff

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Em Maio de 2008 surgiu a notícia, dada em primeira mão por Vincent Moon, de que Les Concerts à Emporter, da Blogothéque, estariam com o seu fim à vista.
Para os apaixonados destes concertos acústicos, improvisados, foi o hórrôr, a tragéédia...
Entretanto os Concertos a Prevalecer (eu gosto desta tradução, porque acho que lhe cai bem) continuam a surgir no site, para bem de todos nós.
O mais recente é dos Gang Gang Dance "encurralados" no La Route du Rock 2009, um festival nos arredores de Paris.
Este vídeo foge um pouco ao habitué, porque não é um exclusivo Blogothéque e porque são também disponibilizadas algumas imagens de um concerto ao vivo. Ainda assim, vale a espreitadela, aqui, já que não consegui fazer o embed do vídeo.
Será que foi assim que Vincent Moon e a sua trupe encontraram a sustentabilidade?


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meu corpo amor

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título: L.E.T.'s dinner for one.
autor: L.E.T.
local: Düsseldorf, Alemanha
via unurth


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Good Ideas Have No ....

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Publicidade: Sarah Madden Armstrong
Coca-Cola Co. director-worldwide media and communication operations

Todos os anos, a Advertising Age publica um relatório a que chama Women to Watch e que homenageia o trabalho das mulheres em publicidade, marketing, relações públicas e media.
A cada uma das mulheres a própria empresa faz previamente uma pergunta, a qual é depois respondida durante a cerimónia de homenagem.

A pergunta deste ano:
"Why do there continue to be so few female creative directors at ad agencies?"

A melhor resposta do ano:



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um buraco na memória de todos nós

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Em conversa de café de final de tarde surgiu Courtney Love!
Essa infame vocalista dos Hole, mais viúva de Kurt Cobain e toxicodependente sem retorno do que verdadeira encarnação do puro sexo, drogas e rock n' roll.
Goste-se ou não de Courtney Love - e eu gosto -, goste-se ou não dos Hole - e eu gosto -, ela nasceu, cresceu, procurou e viveu este imaginário.

Tentar uma bio de Courtney Love, nem que seja um resumo, é uma loucura. Eu não saberia realçar os episódios mais sui generis e sem resumo muito pouca gente teria paciência para ler o testamento. Assim sendo, passo à etapa seguinte.

Foco-me agora no presente, isto é na Courtney Love a solo, porque foi isso que motivou a conversa. Confidenciavam-me que não faziam a menor ideia do que era feito desta senhora.
Pois bem, a solo Courtney lançou, em 2004, o seu primeiro single, Mono. E no mesmo ano lançou America's Sweetheart. Isto por entre uma série de presenças em tribunal, com prisão à mistura, sempre sob o efeito de drogas.

Desde 2005 que anda a preparar Nobody's Daughter, o qual está agora previsto para 2010. A ver vamos...
Se estiverem interessados, facilmente encontrarão na internet uma versão preliminar do mesmo, pois já desde 2006 que anda a circular na internet. Também um making of do mesmo anda por aí a circular. Ficam aqui com a primeira parte do mesmo.

Part I

Se por acaso estiverem com ideias de dar um saltinho ao myspace da menina para confirmar o que
aqui digo e ouvir as boas novas/velhas, esqueçam! Apenas terão um recuerdo do que foram os Hole.
E que bem me soube...

Uma das minhas favoritas é uma versão de He Hit Me (and It felt like a kiss)


Esta música foi escrita por Gerry Goffin e Carol King quando se aperceberam que a sua babysitter,
Eva Boyd sofria de violência doméstica. Eva Boyd pode à primeira vista parecer-vos um nome
desconhecido. Mas e se vos colocar este vídeo:


Depois foi originalmente gravada nos anos 60 pelas The Crystals e produzida pelo grandessíssimo
filho-da-mãe Phil Spector! (Depois da acusação, ser Phil Spector o produtor, parece até uma provocação!)



Nota: Porque as The Crystals não fazem parte do actualmente não as mencionei no post respectivo.
As minhas descupas pelo lapso.


Já agora fiquem com a versão dos Grizzly Bear... ao vivo numa igreja!
Cá por mim dão-lhe o tom necessário, mas a minha favorita continua a ser a versão dos Hole.




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Corazón de Melón

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all female sepulchral counter-pop

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Foi com a série Nip/Tuck, que pessoalmente me irrita sobremaneira, que as Kissing Cousins saíram do baú de EPs.
Se para uns fazer parte de uma qualquer banda sonora de televisão poderá não ser sinal de qualidade, e de facto não o é, a verdade é que felizmente decidiram dar mais um passo e gravar Pillar of Salt (2009)

Com a ajuda de Richard Swift fizeram algo cada vez mais raro que foi gravar em cassete, ao vivo, as músicas do álbum, fazendo uso de "velhos" equipamentos dos Wilco!

Pillar of Salt apresenta-nos umas Kissing Cousins fabulosamente lideradas por Heather Bray Heywood, num registo indie algo down a que elas próprias chamam de sepulchral counter-pop. Parece-me uma definição algo pesadota, mas não discordo totalmente.
Fazem também parte da banda Beth, Melissa, Kara e Alexis, uma banda inteiramente feminina, portanto.

Fiquem com First in the Fire ao vivo nos Silver Factory Studios.



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