Alguns já terão ouvido falar em Ilustração Científica, os outros facilmente depreenderão o que é pelo nome, mas com certeza já todos se cruzaram com alguma ilustração deste tipo, que não é mais do que uma representação visual de informação - uma ilustração, portanto - onde todos os pormenores são estudados e desenhados com o maior rigor e precisão possíveis - científica.
Digamos que o desenho livre não é para aqui chamado.
Como diria Fernando Correia, que em tempos foi meu professor de Ilustração Científica, vocês não precisam saber desenhar para fazer Ilustração Científica. Só têm que olhar com olhos de ver e as técnicas que aprenderão farão o resto.
De facto esta lição ficou-me até hoje e foi com ela na memória que fiz o curso. Mas é inevitável, como em qualquer outra coisa, que a criatividade ajude substancialmente a melhorar o produto final e que a experiência e trabalho contínuo sejam essenciais para um trabalho de excelência.
Em Biologia, que é um dos temas que me é mais querido, o objectivo é, muitas vezes, ilustrar determinada espécie com todas as características que lhe são conhecidas e com precisão de cirurgião.
É também nesta área, assim como em Medicina, Paleontologia e Arqueologia, que se move Fernando Correia desde 1988.
Licenciado em Biologia e Mestre em Ecologia Animal elaborou "conteúdos para Museus, Muicípios, Empresas Ambientais e de Publicidade/Marketing, Parques e Jardins Temáticos, Universidades e Pólos de Investigação, Revistas e Editoras de Livros nacionais e internacionais. Foi ainda pioneiro na introdução da Ilustração Científica digital em Portugal.
Tem já vários prémios e exposições no seu currículo. Agora apresenta-nos mais uma votada ao património fossilífero, na Galeria de Mineralogia no Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra.
Não percam esta oportunidade, até 6 de Outubro, para apreciarem esta forma de arte hiper-realista. Deixo-vos com alguns trabalhos de Fernando Correia só para aguçar o bico.
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