os Hypes são efémeros e em muitos casos, perdoem-me a expressão, uma grande treta e por isso mesmo não passam disso, hypes.
os Singles sabem-nos a pouco e nem sempre são o reflexo de um álbum.
os Extended Play estão na moda e são bem jeitosinhos para este mundo de correria e para a minha geração constantemente sedenta de novidade.
os Long Play tanto podem ser uma benção, como um martírio. Disso depende a maestria do intérprete ou banda.
discothèque será a nossa discoteca pessoal. ou, pelo menos, parte dela. aquela onde as mulheres se incluem.
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Descobri o álbum Diz de Carlos Bica e Ana Brandão por acaso, numa incursão à fonoteca da Casa da Cultura de Coimbra.
Eu, como tanta gente, apenas conhecia a Ana Brandão actriz. Não a intérprete.
O bichinho mordeu logo: o resultado seria com certeza fruto de um trabalho de improvisação das duas partes. Demasiado sedutor para ignorar.
Vim mais tarde a descobrir que não havia razão para esta obra-prima me ter passado ao lado. Diz "teve a sua estreia no Festival dos Cem Dias/Expo'98 e foi editado pela Enja Records em 2001, recebendo o prémio de "Melhor disco do ano" da Antena 1/ Cinco minutos de Jazz.
Carlos Bica justifica este projecto como uma "necessidade de projectar na música as vivências do seu percurso musical e o enorme fascínio pelo som da voz e dos instrumentos de arco."
Ana Brandão foi a escolha perfeita para os objectivos do músico. O trabalho de manipulação da voz desenvolvido pela actriz é magnífico.
O resultado é uma "brincadeira" extremamente harmoniosa.
Deixo-vos com Mira me Bebe e Golden Brown.
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