Como diria Américo Rodrigues, o poeta sonoro corre grandes riscos porque não parte de uma base pré-estabelecida, além disso, corre também o risco de ser ridicularizado.
Não é o que acontece quando ouvimos Tanya Tagaq Gillis, ou simplesmente, Tagaq.
Tagaq faz uso de uma tradição Inuit, o throat singing, para dar largas à sua imaginação e se embrenhar por campos da música experimental.
Com o seu primeiro álbum Sinaa, lançado em 2005 e no qual tem a colaboração de Björk, ganhou o prémio Aborigenal Recording of the Year nos Juno Awards 2006.
Arrecadou já este ano o mesmo prémio com o seu último álbum Auk/Blood, lançado em 2008 pela Ipecac Recordings, e no qual teve a colaboração de Mike Patton.
Não encontro qualquer vídeo oficial e os da internet nem sempre têm a melhor qualidade. Escolhi dois. O primeiro é uma espécie de mini documentário com o Kronos Quartet. O segundo é de Tagaq ao vivo no festival Colours of Ostrava.
Curiosidade:
Muito embora o throat singing não seja uma exclusividade dos Inuit, neste povo tem a particularidade de ser praticado maioritariamente por mulheres, que cantam em dueto e numa espécie de competição entre elas. Vejam de seguida do que elas são capazes.
3 bailaricos:
inuit? andamos tão PC...
ESQUIMÓS!
deveras Sensual!
andamos tão wiki, queres tu dizer.
beijos mil
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