Live a(c)t :: Danae

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Danae & os novos crioulos
Espaço Celeiros. Évora
27Fevereiro2010

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Nada estava programado quando surgiu a possibilidade de ver a Danae em Évora. Para mim foi já a terceira vez e a expectativa de ver a evolução era enorme.

A Danae e o seu espírito de jovem sem papas-na-língua surgiu-me pela primeira vez nas mãos há já uns bons anos sob a forma de maquete, gravada em Coimbra, julgo eu que na RUC.
Então, o som era mais brasileiro, as letras com uma necessidade de intervenção e o estilo era o de cantautora quase solitária. Só ela e uma guitarra.
Sob este formato tive o prazer de a ver no TAGV a embalar a primeira parte de um concerto de Maria João e Mário Laginha.

Mais tarde, em 2006, já depois de lançado o seu primeiro álbum sob a alçada de Pedro Renato dos Belle Chase Hotel, Condição de Louco, o meu caminho era em direcção à ZDB. Aí a evolução já era bem notória. Já não estava sozinha em palco e notava-se que literalmente tinha saído do seu quarto. A voz, a presença, a música, tudo estava mais maduro e o saldo foi francamente positivo.

Agora, em 2010, tive finalmente o prazer de assistir ao vivo a mais uma apresentação do álbum cafuca, lançado em 2008.
Confesso que fiquei mais uma vez impressionada com a evolução. Não com o talento porque esse já há muito que era notório, mas com o à vontade. Agora sim, com este álbum, Danae encontrou a "sua praia". Menos brasileiro, embora esta nunca tivesse sido uma influência com ar forçado; mais crioulo; mais mornas; mais estórias e musicalmente mais interessante, muito por culpa de os novos crioulos. Este último álbum teve a participação de Johannes Krieger no trompete, de Raimund Engelhardt nas tablas e de Danilo Silva na guitarra, um músico excepcional.

O concerto só não foi perfeito porque Raimund andava algures perdido, presumimos todos que pelo álcool. Fora dos tempos, à procura de um protagonismo nas músicas que em nada se adequava ao perfil de grupo mostrado pelos restantes. Valeu pela paciência e sorriso largo de Danae, que de tudo fez para manter Raimund dentro da "linha editorial".

O meu jejum foi longo demais. agora já mal posso esperar pelo próximo.








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fika ku mi más um kusinha

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Só para relembrar que Mayra Andrade estará na próxima sexta-feira no Centro Cultural Olga Cadaval!

Escusado será dizer que é daqueles concertos obrigatórios.



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anger release machine

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"
Are you stressed out and feeling the need to break something?
Just pop a few coins in the Anger Release Machine and choose a porcelain item to smash."

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Hear to help!

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Hear to Help conta com Camera Obscura, Beck, Of Montreal, Julian Casablancas, Vampire Weekend, Grizzly Bear entre outros, para a gravação do álbum composto por 17 faixas raras ou inéditas dos mesmos e a ideia foi da revista Filter Magazine e da American Eagle.

O disco será vendido apenas nas lojas da marca ou pelo site, até o dia 19 de Março, e todos os fundos serão doados para o Oxfam America’s Haitian.

As faixas:

01. Beck – “Volcano” (acoustic)
02. Snow Patrol – “You Will. You? Will. You? Will. You? Will.” (Bright Eyes)
03. Keane – “Black Burning Heart” (in French)
04. Air – “So Light Is Her Footfall” (Breakbot Remix)
05. Charlotte Gainsbourg – “Dandelion”
06. Julian Casablancas – “Long Island Blues”
07. Black Rebel Motorcycle Club – “Am I Only” (Remix)
08. The Breeders – “We’re Gonna Rise”
09. Vampire Weekend – “Cousinz” (Toy Selectah Mex-More Remix)
10. Noah And The Whale- “Love of An Orchestra” (Chew Fu Fix)
11. Camera Obscura – “The World is Full of Strangers”
12. Minus The Bear – “Broken China”
13. Of Montreal – “Take Me Out” (Live Franz Ferdinand Cover)
14. Busdriver – “Running Water”
15. Surfer Blood – “Take It Easy” (Remix)
16. Grizzly Bear – “Boy From School” (Hot Chip cover)
17. AM – “Endings Are Beginnings” (Piano Mix)

Vale a pena "Hear to Help", toca a faixa número 5:





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Welcome to Mali

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Amadou & Mariam são, sem qualquer dúvida, um dos nomes mais importantes do actual panorama da World Music, neste caso do Mali e de África.
Amadou Bagayoko e Mariam Doumbia conheceram-se em Mali no ano de 1975, no instituto para jovens invisuais e assim começa uma bela história de amor e musical.

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Desde então já foram vencedores dos prémios BBC em 2006, estiveram presentes na cerimónia de abertura do Mundial de Futebol na Alemanha, também em 2006 e foram inclusive a banda de suporte de um concerto dos Scissor Sisters.
Apesar da música africana revolucionar as batidas (kwaito, kuduro, abraço com o ocidente),não há nenhum artista me fascina tanto como Amadou e Mariam.
Para curiosos ou para quem já conheça:

DISCOGRAFIA
- 1999 - Se Te Djon Ye
- 1999 - Sou Ni Tile
- 2000 - Tje Ni Mousso
- 2003 - Wati
- 2005 - Dimanche a Bamak0
- 2006 - Paris Bamako
- 2008 - Welcome To Mali

Deste último o single “Sabali”, esteve presente em muitos charts de melhores de 2008. De facto, é uma bela música. Damon Albarn (Blur; Gorillaz; The Good, the Bad & the Queen; Mali Music; Honest Jons) participaram na produção do mesmo.

e a "LE Realité":





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Never ending (story)...cycle.

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Lambem-me labaredas

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Foto: Willy Ronis




Lambem-me
Labaredas
Álacres.

Lavram-se-me nas
Veias
Lavram-se-me
Nas
Artérias.

Por que
Mas
Acendes?

Atenta no incêndio
Da carne
Toda
No
Corpo
Do
Poema!

Violeta Teixeira, Inédito (ORGIAS DE ESQUECIMENTO)


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John & Jehn

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John e Jehn são parceiros na música e na vida amorosa, juntos saíram de Poitiers para Londres a procura de um melhor mercado para a sua música.

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Nicolas Conge é John, Camille berthomier, Jehn, duo de música electrónica delineando uma pop melódica e experimental com raízes vincadamente rock and roll. Depois de um primeiro álbum bem sucedido, preparam já para Março um sucessor e adiantam um "trailer" de apresentação. Para conhecer e espreitar o que aí vem...







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Qui est-vous Polly Maggoo?

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Rolo Tomassi

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Rolo Tomassi
foi o nome de uma personagem do filme "LA Confidential" e foi também usado em 2005 para a formação de uma banda natural de Sheffield em Inglaterra.



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Rolo Tomassi, a banda, é vincadamente noisecore ou como gostam de se apelidar Spazzcore técnico melódico ( maravilhosos os ornamentos musicais que aparecem)...

Tendo passado por várias editoras agora lançaram o seu álbum de estreia “Hysterics” em 2008, preparam-se agora para uma segunda aparição discográfica, com a produção de DIPLO, em Abril chegará "Cosmology", via Hassle Records.


Acerca do lançamento dizem:

“the whole process was easier than [h debut album] Hysterics. I feel as though it continues on from the blueprint we laid down with Hysterics and that with this album we’ve come closer to making the band sound how we want it to sound. The songs have more structure and direction and the whole sound of the band is a lot stronger.”

Possuem já uma longa lista de concertos por aí passará a turbulenta:




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"Laughing With A Mouth Of Blood"



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The Reminder

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A minha canadiana predilecta, Leslie
Feist editou pela primeira vez "The Reminder "em 2007, o terceiro da sua conquista a solo depois da passagem por bandas tais como Broken Social Scene e Kings of Convenience. A composição sonora de Feist apesar de mais próximo de Cat Power do que de uma Peaches, consegue preencher de forma estrondosa o seu lugar no pódio do leque de senhoras de voz sensual, doce, um coro de catarse vocal simplesmente arrebatador.

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Todo o álbum é percorrido pela mistura de pop, folk, kazz e canções lo-fi como é definida "My moon, my man".


É difícil prever onde as melodias vão acabar, "Brandy Alexander" começa com uma simples pressão de pulso e, gradualmente, se desdobra num coro de sobreposições harmonioso.
o álbum foi muito bem tratado pela imprensa em geral considerando-o acolhedor e de conteúdo relaxante. Eu adicionaria vibrante e o quadro é pintado em tons claros luminosos como neste "I fell it all"

Passado um ano, precisamente, sai um segunda edição do mesmo, The Reminder, numa edição de luxo, incluindo o trabalho original, no cd1, e remixes (de Grizzly Bear, Boys Noise, Chromeo, Van She, Escort...), duetos (com os Constantines)num segundo cd bonus. Agradável a versão dos Grizzly Bear, infeliz a dos Boys Noise...




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Antes e Depois...

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Headless Heroes

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Ainda não existia a menina dança quando este álbum de
covers saiu, em 2008, uma verdadeira selecção de jóias pertencentes a Nick Cave and the Bads Seeds, The Jesus and Mary Chain, The Gentle Soul...transformadas na voz de Alela Diane.

O passeio no paraíso musical decorre por cerca de 40 décadas produzido por
Eddie Bezabel e Hugo Nicolson, e a questão óbvia do porquê da sua existência é simples como explica o próprio:

"The motivation for making the Headless Heroes project was really music for music's sake, a record to be accepted and enjoyed on its own terms, without being an overindulgent or boastful statement."

Sem uma grande pretensão de ser uma "grande malha", retiro um bom momento para acompanhar na hora do chá:



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A arte de Brian M. Viveros

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Na arte de Brian M. Viveros encontramos sempre mulheres, cigarros, sangue, vermelho, guerra e touradas, mas sempre uma constante delicadeza atraente...


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Mais aqui.


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Campanha da WWF

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E esta hein?!

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quem? nós? curiosas?!?

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Headless Peeping Tom
Washington, DC


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the longer u wait the more you cry

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Os Fol Chen - 5 marmanjos e uma menina - lançaram em Fevereiro de 2009 o seu álbum de estreia, Part One: John Shade, YOur Fortune's Made.

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Na altura, a electro-pop que soa a "Prince with Amon Duul II and a children's religious revival, not to mention Hot Chip, Pink Floyd, Gwen Stefani, Pere Ubu, Danielson Famile, Scritti Politti, Boards of Canada, The Blow, and Pulp. (Mostly.)" causou bastante burburinho.

Agora,um ano volvido, lançam um novo vídeo para a música The Longer U Wait. Foi filmado na Índia, mas apenas a tez morena do bailarino e as luzes bollywoodescas o denunciam.

No site da Asthmatic Kitty Records os Fol Chen lançam o repto: "We are cryptic and joyful and we would like you to dance".
Mas desenganem-se os que esperam muita movimentação neste vídeo... só a apartir dos 2:30 min nos é permitido partilhar uma nesga de som.... "The Longer U Wait The more You Cry"!!!


Para os mais curiosos, no site da Asthmatic Kitty está disponível para download gratuito um álbum de remixes, com uma nova versão de The Longer U Wait feat. Simone White!!


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Pelo aniversário de Norman Rockwell

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Norman Rockwell foi um pintor e ilustrador norte-americano. Nasceu no dia 3 de Fevereiro de 1894 e faleceu, aos 89 anos. Ficou conhecido pelas muitas ilustrações que retratavam a vida dos norte-americanos em várias vertentes.Eis uma delas em sua homenagem:


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Girl at Mirror
1954
Oil on canvas






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Quando a novidade continua a ser um "indefinite hiatus"

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Escorria o ano de 1998, na cinzenta Brighton, quando Susman, Gaze, Mia Clarke, e Ros Murray decidiram formar a banda Electrelane.


Sempre foram sóbrias na descrição do som que praticavam,mas influências nítidas de Stereolab, Sonic Youth e The Velvet Underground eram ponto assente.
O som super electrizante que demarcavam com linhas de teclado bem marcantes, bem à lá The Doors, não merecia enveredar um "hiato indefinido" em que mergulharam...

Lançaram 4 álbuns de originais, uma compilação e diversos singles. As batidas quase monocórdicas eram características, e pela sua passagem num Paredes de Coura verdejante e solarengo, ansiava continuar a seguir o percurso destas meninas.
Dada a melancolia tardia de um final de noite anunciado,e horas suspiradas a ouvir o legado musical que nos deixaram, partilho alguns vídeos:



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Jacques Brel vs Nina Simone

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ELE:


"Ne me quites pas" foi escrita, composta e cantada pelo excelentíssimo Jacques Brel em 1959 e, segundo o mesmo, foi escrita durante a separação de Brel e a sua mulher e não é de todo uma canção sobre o amor mas sim sobre a covardia dos homens...
Muitos artistas a interpretaram quer em francês como também em versões em outras línguas, apenas por curiosidade, as traduções foram:


"If you go away", "Don´t leave me", "Bitte, geh nicht fort", "Non andare via", "Não me Deixes Mais", "Se Você Partir", "Laat me niet alleen", "Al tilchi mikan", "Ne ovstavljaj me", "No me dejes", "No em deixis mai", entre outras.



Elegi a da senhora:


ELA:


Nina Simone, que apresentou a cover de "Ne me quite pas" no seu albúm "I put a spell on You" de 1965, curiosidade também fica o facto de uma outra senhora brasileira Maysa Matarazzo a ter usado no filme de Pedro Almodóvar "La ley del deseo".



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Juliana Barwick

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Há muito que queria aqui fazer a apresentação oficial da norte-americana Juliana Barwick que, com a ajuda de uma pedaleira elege a voz como instrumento essencial em belas canções harmoniosas.

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Após o melódico "Sanguine" que saiu em 2007, surge em 2009 "Florine", que dá continuidade ás composições do mundo mágico de Juliana.
Á capella Juliana é descrita como "a voz feminina transformada em sonho..."



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